Perguntas frequentes: Será ele o companheiro certo? 8 perguntas que a podem ajudar

Como posso descobrir se ele é o companheiro certo?

Talvez já se esteja a colocar esta questão no início da relação, ou ela se torne agora muito concreta, porque estão a planear viver juntos, casar ou formar uma família. Muitas mulheres conhecem estas grandes e pequenas questões e a reflexão interna sobre se ele é realmente “o companheiro certo”. Isto inclui tanto a pergunta sobre a compatibilidade entre ambos, como se o parceiro é adequado para formar uma família e se será provavelmente um bom pai.

Em primeiro lugar, é bom refletir sobre esta questão quando ela surge.
A pergunta surge porque deseja ter segurança? Porque, por exemplo, quer dar o próximo passo na relação e procura algum tipo de garantia? Ou pergunta-se se ele é o companheiro certo porque se sente insegura – talvez devido a situações e experiências que a tenham perturbado ou magoado? Já só isso pode ser um pequeno ponto de referência para se aproximar de uma resposta. Além disso, estas perguntas podem ajudá-la a avançar:

  • Conseguem passar bons momentos juntos e sair dessas experiências mais fortalecidos?
  • Conseguem conversar abertamente, mesmo sobre assuntos que vos tocam profundamente ou que normalmente não partilhariam com outros?
  • O que já conseguiram ultrapassar juntos até agora? Conseguem encontrar soluções comuns mesmo quando têm opiniões ou necessidades diferentes? Conseguem reconciliar-se após uma discussão?
  • Tratam-se com igualdade, reconhecem os pontos fortes do outro e valorizam-se mutuamente pelas vossas capacidades e talentos?
  • Apoiam-se mutuamente e podem contar um com o outro? Formam uma boa equipa?
  • Estão presentes um para o outro, mesmo na presença de terceiros? Defendem-se mutuamente?
  • Aceitam-se como são, com os vossos pontos fortes e fracos, mesmo quando isso é desafiante?
  • Têm interesses e planos em comum? Sentem que caminham na mesma direção para o vosso futuro?

Se conseguir responder a estas perguntas com “Sim”, então estão num bom caminho e construíram uma boa base para um futuro em conjunto! Claro que aqui não estão incluídas todas as perguntas possíveis e não há garantias – é importante seguir o coração e confiar na própria intuição.

Se responder “Não” a várias destas perguntas e, por exemplo, sentir que não é tratada com respeito, que por vezes é embaraçosa para o seu companheiro ou que gostaria de o mudar ou educar, então é recomendável refletir um pouco mais sobre a relação.

Se apenas responder “não” a algumas perguntas, pode abordar esses pontos de forma específica e talvez falar sobre eles de forma amorosa e cuidadosa com o seu companheiro. Um “não” isolado não significa automaticamente que deve duvidar da relação. Talvez seja apenas um ponto em que ainda podem crescer juntos ou em que a relação pode ganhar mais profundidade!

Um tema importante que gostaríamos de abordar com mais detalhe é:

Reconhecer os próprios objetivos e desejos mais profundos

O que é para si um grande desejo na vida? Quais são as coisas tão importantes para si que não está disposta a fazer compromissos? Nestes temas, toca-se, por assim dizer, o núcleo interior da pessoa, abordando-se os valores e desejos mais profundos da vida. Aqui pode ser útil escutar-se profundamente para, em primeiro lugar, perceber claramente para si mesma. Quanto melhor se conhecer, melhor poderá também defender-se a si mesma e aos seus valores.

Por exemplo, se a fidelidade é um valor importante para si, é essencial para a relação que o seu companheiro partilhe esse valor ou esteja verdadeiramente disposto a adotá-lo e vivê-lo na relação.

Se a família e os filhos são importantes para si, é benéfico para a relação que o seu companheiro tenha o mesmo “plano de vida” ou, pelo menos, esteja aberto a aceitá-lo.

Se perceber que concordam nestas questões importantes de valores e de vida, está criada uma boa base para a relação.

Desejamos-lhe o melhor! 💚

  • Próximo tema:

    O que fazer quando o meu companheiro e eu temos opiniões diferentes?

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Autores & Fontes

Autora

Yvonne Onusseit,
licenciada em Pedagogia
Tradução:
Tatiana Bettencourt

Revisão:

Equipa de psicólogos

Fontes

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